Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007

Informação das Entrevistas

Como já tinha ficado definido, e nesta fase do projecto, achámos por bem envolvermo-nos com a comunidade e realizar algumas entrevistas, a fim de conhecer alguns pormenores sobre a temática em estudo.

De um modo geral, a população entrevistada, que se encontra entre os 50 e os 66 anos de idade, praticam a actividade agrícola dentro da freguesia. Todos têm a 4ª Classe, do antigo sistema de ensino, exceptuando um dos inquiridos que possui o ensino universitário.

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Localização da “hortinha”:

R.1: Centro da freguesia.

 

R.2: Periferia da freguesia.

 

R.3: Periferia da freguesia.

 

R.4: Periferia da freguesia.

 

Caracterização dos entrevistados:

R.1: Indivíduo do sexo feminino; antiga professora e actual proprietária da Floricultura de Caneças; natural de Caneças, vive na freguesia desde sempre e tem 50 anos.

 

R.2: Indivíduo do sexo masculino; motorista, com a 4ª Classe; natural de Castelo Branco, com 56 anos, reside em Caneças há 25 anos.

 

R.3: Indivíduo do sexo feminino; vendedora ambulante, com a 4ª Classe; natural do Norte; tem 65 anos.

 

R.4: Indivíduo do sexo feminino; reformada, antiga auxiliar de educação; tem a 4ª Classe. Com 66 anos, reside em Caneças há 43 anos.

 

Actividades praticadas, quantidades produzidas e o seu destino:

R.1: É retalhista. Importa produtos da Espanha, Holanda e Itália. É possível encontrar desde árvores de fruto (por exemplo, árvores de citrinos, abacates, de caroço e bananeiras) até flores, passando por plantas. As quantidades que importam são as suficientes para manter o stock, sendo os produtos importados destinados à venda.

 

R.2: Cultiva couves, cebolas, alhos, nabiças, entre outros: Esta produção destina-se para auto-consumo e as quantidades são relativas de ano para ano.

 

R.3: Cultiva desde morangos, nabos e alfaces, até couves de várias qualidades. A produção destina-se para auto-consumo e, por isso, são pequenas as quantidades produzidas.

 

R.4: É possível encontrar nabiças, favas, couve galega, couve portuguesa e ervas aromáticas. Mais uma vez, a produção destina-se para auto-consumo e, para tal, as quantidades produzidas são relativamente baixas.

 

Há quanto tempo se dedica a essa actividade, porque razão o faz e a que outras actividades se dedica para além desta:

R.1: Dedica-se a esta actividade desde muito nova, quer por gosto e por sobrevivência, quer pelo facto do seu pai ter sido viveirista. Não pratica mais nenhuma actividade.

 

R.2: Dedica-se a esta actividade desde que se lembra e, actualmente, pratica-a por lazer. Verifica-se uma situação de pluri-rendimento, pois, ainda desempenha uma profissão em paralelo: é motorista.

 

R.3: Esta actividade faz parte da sua vida desde que nasceu, mas até aos 21 anos foi uma obrigação. Fá-lo para consumo próprio e por lazer, pois, como nos confidenciou, alivia o stress: “É a minha ginástica.”. Como já tínhamos referido, é vendedora ambulante.

 

R.4: Dedica-se desde sempre a esta actividade que é destinada para auto-consumo e distracção. Actualmente, não desempenha outra actividade, uma vez que está reformada.

 

Conhecimento de outras pessoas que pratiquem esta actividade, assim como o que fazem concretamente:

R.1: Conhece pessoas que praticam a actividade viveirista, junto de A-da-Beja. Também, conhece algumas pessoas junto ao local onde os bombeiros estão instalados, tendo aí a sua “horta”. Plantam desde produtos hortícolas, até árvores de fruto. Onde se verifica mais a prática agrícola, do conhecimento do inquirido, é em Almargem do Bispo, Aruil, Dona Maria e Vale de Nogueira.

 

R.2: Em termos gerais, são vizinhos. Cultivam couves, nabiças, alhos, cebolas. Também é possível encontrar árvores de fruto.

 

R.3: Conhece muitas pessoas, nomeadamente, elementos da sua família e vizinhos. As actividades que desenvolvem passam por ser um pouco de tudo.

 

R.4: Nomeadamente vizinhos. Também é de referir que na Escola Primária de Caneças se pratica a actividade agrícola, semeando-se e plantando-se, posteriormente, alfaces, nabiças, coentros e salsa. Também cuidam de alguns animais como, por exemplo, periquitos, rolas e um faisão.

 

Obstáculos a nível legal que impeçam de manter a “hortinha”:

R.1: Não.

 

R.2: Não.

 

R.3: Sim, uma vez que o terreno não é seu, tendo sido cedido por um vizinho para a prática destas actividades.

 

R.4: Não.

 

Opinião sobre o futuro destas actividades e em que medida poderão ser úteis para a população e para Caneças:

R.1: Acha que não vão ter futuro, pois, tendo em conta a situação actual, não deverá haver nenhuma melhoria, muito pelo contrário, haverá uma pioria. Quer isto dizer que não se registará nenhum desenvolvimento desta actividade.

 

R.2: Segundo o inquirido, isto pode conduzir a duas vertentes: por um lado, irá diminuir, quer a nível da sua importância, quer a nível da sua produção; por outro lado, segundo a actual situação do país, a prática deste tipo de actividades irá continuar. Assim, pensa que não irá contribuir, nem para a população nem para Caneças, pois, as pessoas dedicam-se mais por lazer. Por isso, diz que “o betão/ ‘cimento’ vai predominar”.

 

R.3: Para o ambiente e para uma alimentação saudável e, até para a própria terra, este tipo de actividades é útil e “dá jeito”. Relativamente ao futuro destas actividades, confidenciou-nos que acha que teria sucesso se houvessem apoios para quem as pratica e se, por sua vez, estes apoios fossem bem aplicados.

 

R.4: Acha que estas actividades são benéficas para o futuro, já que são positivas não só para a cidade, mas também para quem cultiva e para o ambiente. É útil para a população e, nomeadamente, para Caneças, uma vez que não existe a predominância de edifícios, poluição e ruído. Deste modo, tinham a sua “hortinha”, que de certa forma é biológica e, consequentemente, não utiliza químicos.

 

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Tipo de apoios que são úteis para esta actividade:

publicado por canecaspartidas às 21:35
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